E aquela endorfina já não faz mais efeito. E a droga foi extinta, saiu do mercado. Sumiu. Procuro por outra coisa que substitua a primeira mas não há nada tão forte.
Então sofro, fujo, me escondo. Até me recuperar, me sentir limpa outra vez.
Já não me importo com as aparências, em disfarçar aquilo que está evidente. Todos estão vendo mesmo, porque esconder algo tão nítido?
E então eu espero, respiro, aguardo a vontade passar.
Tem dias que são piores. No tédio, no ócio, ela se manifesta com mais intensidade. A vontade triplica e não há nada com que eu possa me saciar.
Conto os minutos no relógio, ouvindo a minha respiração, meu coração bater mais rápido.
Tic-tac, tum-tum, tic-tac, tum-tum...Vocês estão ouvindo? Só eu escuto isso?
O suor escorre pela fronte.
Os dedos se esfregam no momento do nervosismo.
E eu agora imploro para que isso pare, que os pensamentos enlouquecedores fujam de mim e não encontrem um lar pra voltar, uma mente vazia para dormir.
E em meio a tudo isso eu explodo. Explodo sozinha.
Quanta covardia não?
Já senti isso, tantas vezes que perdi as contas.
ResponderExcluirPois é, esse é um mal que sofro, mas dificilmente me dou conta que é isso! Sempre penso que é só mais uma fase difícil, mas ela vai e volta, vai e volta...
ResponderExcluirAcontece sempre, inevitável.
ResponderExcluirVou confessar aos leitores que a autora deste (blog) me forçou a fazer esse comentário com alfinetes e cera quente.
ResponderExcluirMesmo assim, eu conto que gostei, embora não consiga aplicar isso em minha "vidinha perfeita" :B.
Devo ser um monstro... Não, não... apenas não sou meninA.
muito bom Fê!
ResponderExcluirÀs vezes a gota fura a pedra mesmo!
#stayASaROCK
Poxaa pq parou... =/
ResponderExcluirquero continuar lendo...
Mto bom mesmo! xD