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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dez pras seis



Abro os olhos sob o mesmo teto todo dia
Tudo outra vez
Acordo, um tapa no relógio a mente vazia
São dez pras seis
Hoje a morte do meu ego tá fazendo aniversário
Será que eu vou chegar
Chegar ao fim de mais um calendário?
Eu não sei
Eu não sei
Eu não sei
É tudo sempre igual
Disseram que o Teu amor é novo a cada dia
Eu pensei
Quero ouvir a Tua voz falar o que eu queria
São dez pra seis
Se é pra Te seguir e então matar aquela velha sede
Se é pra Te servir e nunca mais cair na mesma rede
Eu vou
Eu vou
Eu vou
Se é pra Te seguir e então matar aquela velha sede
Se é pra Te servir e nunca mais cair na mesma rede
Eu vou
Eu vou
Eu vou
Te seguir

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