Lembrei das coisas que passamos nesse um ano e meio, e confesso que não te entendo mais. Tá certo que você escreveu que ia mudar, que agora está mais maduro e que resolveu andar com pessoas que lhe ajudam a crescer e não diminuir, mas peralá, eu te fazia mal? Eu te colocava pra baixo? Eu te desmotivava?
Não sei se foram as mudanças que sofreu nesses últimos meses, as dificuldades, ou os conflitos, só que fico decepcionada só de pensar que minha amizade era tão descartável, como você está mostrando que é.
Me dá raiva e ao mesmo tempo tristeza. Não te reconheço. Você se tornou mais um estranho em meio a rostos conhecidos, e eu não quero isso.
Na verdade não sei os motivos verdadeiros que te levaram a tais atitudes, mas torço, faço figas, que você volte a ser quem você sempre foi, e que tudo isso que está acontecendo não passe da sua maneira de se proteger e tentar se resguardar.
Nós não mudamos. Continuamos a ser felizes por qualquer coisa, fazemos piadas daquela menina estranha na praça de alimentação e andamos juntos nos intervalos das aulas.
Quando quiser/precisar, é só chegar.
O Araújo. O Porto não.
"Sei que não dá pra mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar pra mudar o final". - Ana Carolina
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